sábado, 2 de maio de 2009

Síndrome

Segue nesse ritmo, dessa canção melosa e desafinada
segue desse jeito, na poesia totalmente embriagada
Vem comigo,  que desejo! De ter-te para esquecer-te
Pois como disse antes, quero amar-te um pouco
Amar-te pouco, pois meu amor transborda enlouquecidamente
Quero amar-te pouco, pra sobrar pros outros!
Quero os outros de uma vez, quero nobres e quero reis!
Não me importa o sentido, quero amá-lo, amigo!
Um violão sem cordas, lembra-me a canção
de um amor passado, que nada dizia
Um violão desafinado, me lembra você, que não se sabe;
Não sabe mas não pára e me conquistou com o olhar
Olhou-me junto à melodia, chegou mais perto, já era dia
Só te quero dessa maneira, porque sei que não posso te ter
Mergulho na onda que segue, mergulho e passo a esquecer




quarta-feira, 29 de abril de 2009

Um Poeta Em Mim

Existe alguém em mim que desprezo,
Todavia existe alguém com quem me alegro
Fiz uma canção para o além,
e depois me vi contigo, meu bem

Ignoro minha parte lúcida
E canto sozinha à minha insanidade
quem me dera essa fosse a verdade...
Quem é o louco que aplaude à vida pútrida?

Deslizo num caminho contido de pedras
Passeio nas palavras distorcidas
Uma podridão reflete-se na mesma onde de regras
E as mesmas faces imundas, aqui, refletidas

Sonhos alucinantes de como tocar
Brisas metafóricas ensinam a imaginar
E agora nessa onda de um pensamento racional
Me vejo louca, insana, que realidade mais banal!

São Paulo

Rodeada de prédios, de gentes,
gentes de todos os tipos
Rodeada de vermes, de germes
Repleta de importúnios, de podridões
Mas sinto-me em paz
Um frio começa a subir pelo ventre
enamoro-me!
Enamore-me mais!




Naquela tarde recebi seu recado,
nada casual,
Xícara?

Não tinha nada de ver com estrelas...