domingo, 4 de janeiro de 2009

Leonardo

Ao seu lado,
eu desvendei um mistério
escrevia todos os dias
o segredo da paixão.
descobri a melodia,
que almejas com tom da sua voz
descobri os olhos pensantes
que sempre tive na estante,
num livro de um filósofo
que nunca li
notei os corpos dançantes,
à meia-noite num luar picante
seu jeito alucinógeno
seu rosto amargurado, sem motivo
sua boca ao desbocar comigo
nossos tempos de amigo
disso tudo, eu vou me lembrar
aprendi que a vida, se vive
você me mostrou quem eu sou
e quão boa eu posso ser,
e o quanto é bom ter vontade de viver

Enfim,
eu encontrei o meu paraíso
no meio desse inferno.



Para: Leonardo

Mediocre Perdão

Loucura momentânea,
coração acelerado, mentiras
Refúgio: as drogas
Sem vontade, sem você,
não há vontade para viver
Um perdão miserável,
vou me redimir
sem você,
não há razão nem pra sorrir
Fica comigo,
não se vá agora.
Fica mais um pouco,
isso não demora
só mais algumas palavras
serão palavras sábias,
de alguém que já errou muito,
e está aprendendo a viver
é difícil viver sozinha
ficar na minha
dias e dias
Uma desculpa ridícula,
sem nem explicação
mas não faça dessa maneira
senão tudo será em vão
Homens erram,
e passam na floricultura
se não estiver aberta
no mercado do final da rua
compra-se uma caixa cheia de chocolates,
e entrega-se para a amada
como se fizesse parte.
Mulheres erram,
e...
Não sei o que fazem.
Me sinto perdida, perdida
num desencontro de rima
Não rimo nem um poema,
que queria dedicar-lhe
mas você vale à pena
palavras pobres,
sem rimas nobres
frases soam no ouvido
mesmo sem nenhum sentido
me perdoa e entre pela porta,
assim fico tranqüila
e, termino essa rima torta.



de Carolina, para Leonardo.
É ridículo e estúpido. Mas é o que eu sei fazer. Aceita essa mediocridade.
Eu te amo, muito.
Beijo,
Cá.

Duas Palavras


Para algumas, rosas

para outras, chocolate

Para aquelas, vinho tinto australiano

Para qualquer uma, um simples adeus

Para mim, apenas duas palavras