segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Elas sempre voltam.


Eu gosto quando as borboletas ficam quietinhas dentro de mim... Mas não vou negar que é gostoso quando elas se mexem daquele jeito, sabe? Dando aquele friozinho na barriga?
Só não gosto quando elas correm pra boca do meu estômago, e tornam minha respiração difícil... ah, e o pior de tudo... sempre acabo vomitando palavras que em estado de sobriedade, jamais sairiam de minha boca.

Borboletas, por favor: Lucidez.




quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

DNA

Ela grita em silêncio, porque sua dor não possui argumentos convincentes para serem exaltados com o poder da voz. Uma voz que nunca foi escutada, por medos e inseguranças que nunca foram confrontados de maneira correta.

Ela se esconde na escuridão, por não querer ver os erros e pecados que a luz nos permite enxergar. Ela não aceita o perdão, daqueles que dividem o mesmo sangue, e acha que somente sua opinião é certa e válida, mesmo nessa ampla sociedade.

Ela é linda, e quando canta, encanta... mas quando fala... é arrogância pura.

Ela sente prazer no sofrimento alheio, e gosta de ser o bom exemplo de tudo. Só agrada quem lhe interessa, e despreza os que nada tem a oferecer- de bens materiais, porque todos nós temos algo não-material para oferecer a alguém, nem que seja uma experiência vivida, ou um conselho que não será usado-, e é claro, se você não a agrada, ela fará questão de te humilhar publicamente, ou apenas virar o olho, sendo extremamente rude.

Ela só não grita as dores, que sente e não fala, pois não sabe que o motivo dos gritos, desprezos e grosserias que pratica com os que a rodeiam, são apenas um reflexo da verdadeira angústia que leva em sua alma, que podemos justificar em apenas uma palavra: INVEJA.

Do quê? De não poder ser igual a mim, e viver intensamente, deixando para se preocupar com tudo, apenas no final, quando não houver nenhum acréscimo de tempo na jogada, ou nenhuma solução imediata. Se arrepender, de não ter tomado aquele porre, e ter que chegar em casa de fininho para os pais não acordarem. Se arrepender, de não ter fumado maconha, e não ter colírio que deixasse os olhos com melhor aparência. E, ao chegar em casa, sentir aquele friozinho na barriga com medo de te flagrarem em estado duvidoso.
Inveja, de não poder dizer "Foda-se", e não se importar com o que os outros pensam, e agir da maneira que você acha correta e que te proporciona mais prazer, claro, sem causar muitos danos... exceto alguns neurônios a menos! Inveja, pois não tenho medo de ser quem eu quero ser, enquanto ela , é aquilo que a fizeram acreditar que é certo, sem nem ao menos perguntarem se era o que ela queria e acreditava, ou não.

Perdoem-me se exagerar em minhas próximas palavras, mas me acham louca, porque vivo intensamente, peço perdão e aceito-os a cada instante. Todavia, não é muito mais louco e bizarro, viver numa caixa onde não existem experiências, vivências, o errado e o certo? Se é que podemos dizer a alguém que não tenha experiências erradas e corretas, que esse ser tenha de fato vivido... Errar, experimentar e não seguir um padrão também é viver...

Ela está morta, sempre esteve. Se adequou ao correto para os olhos dessa sociedade imunda! E por seguir o padrão e não ter nada de diferente, nada de misterioso, nada de errado... ela acabou se tornando invisível, sumiu! E agora, sem medo nenhum e com absoluta certeza posso dizer que ela é apenas mais uma... Triste, não é?
Você é essa pessoa? Espero que não, pois eu conheço muitas que se encaixam nesse modelo. Se você for, e quiser sair da caixinha... chega mais perto, que eu te conto onde fica a chave que abre as portas para o que leigamente chamamos de VIVER DE VERDADE. E nesse curto prazo de tempo que ficamos na chamada Terra, tentamos aproveitar ao máximo a magia que é poder estar viva.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Sumiço

Passou tanto tempo, desde que as palavras desapareceram... Elas fugiram, nem sequer me avisaram que estavam de partida. Abandonaram-me, sem mais nem menos, sem nenhuma explicação razoável. Simplesmente evacoaram, deixaram de ser minha principal fonte de energia.

E agora? Percebo-me pensante... penso, penso... penso em como seria se elas ainda fossem minha razão do viver... Não penso em mais nada. Não faço mais nada. Agora não tenho razão nenhuma. Motivo nenhum. Sinto-me vazia. Sou um grande vazio, e nada mais. Procuro, e insisto na procura de algo que nem eu sei o que é...

Só sei que falta algo, porque sinto um vazio no mesmo lugar que sinto as paixões estalando... mas esse vazio não é gostoso que nem uma paixão, que te dá a sensação de borboletas no estômago... É uma sensação que dói, machuca a alma. Dá uma vontade enorme de chorar um oceano inteiro de lágrimas, de tão triste que é sentir um vazio tão ridículo, pois nem o que te falta é possível de se saber.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Fluttery

Afinal, o que dói mais?
Amar e não ser amado de volta,
ou simplesmente não ter a quem amar?

Amar, e sofrer por amar?
Amar, e não ser recíproco?
Amar, e se decepcionar?
Ou... não ter a quem amar?

Amar, amor, amar!
Dói tanto...
Mas dói ainda mais não sentir essa dor!
A dor que caminha junto ao amor...

Fluttery.

domingo, 17 de outubro de 2010

Borboletas

E daí, que eu faço rolê com meus amigos? E a maioria, é do sexo masculino...
E daí, que eu fumo um cigarro depois do almoço, e outro depois do sexo?
E daí, que quando estou sozinha, coloco Led Zeppelin no último volume, e canto nua em frente a um espelho?
E daí, que duas vezes por semana, eu jogo bola na faculdade?-E não, não é vôlei nem hand, é futebol mesmo...
E daí, que eu falo gírias e de vez em quando grito alguns palavrões??
E daí que eu prefiro cerveja a caipirinha, e whisky a vodka?
E daí?
E daí, que eu faço tudo isso e mesmo assim, faltam maneiras de me expressar?
E mesmo fazendo tudo isso... eu sou mulher, eu sou menina!
Sim, eu gosto de ficar juntinho, eu gosto de ganhar flores, eu gosto de poemas, e choro em filmes "água com açúcar"...
E o mais importante de tudo isso... eu tenho um coração. E a cada dia, ele bate mais forte, e meu estômago embrulha... e eu sinto borboletas voando dentro de mim.
E não, dessa vez não usei nenhuma droga ilícita... Na verdade estou louca mesmo... mas e daí? Não quero que as borboletas me abandonem jamais, essa é a melhor sensação que senti nos últimos meses... Quero essa loucura eternamente!



segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Paranoia

Não é por mim
Se fosse, eu saberia

Se fosse, me arrepiaria.
Mas não. Não é por mim.

Eu sei que é, mas não por mim.
Talvez outros, tolos...
Mas este não. Não por mim.
Por outra talvez, menos por mim.

Na verdade, não sei
se é, se não é
se é por mim, se é outro alguém
ou se simplesmente não é nada...

Talvez seja alguma coisa,
pelos pensamentos incessantes
talvez não seja nada,
pelo silêncio no instante

Talvez seja tudo, disfarçando o detalhe
que aparece no sorriso,
daquele que desprezo por querer
mas não, "não quero mais" - tento me dizer

E vai, acelerando o ritmo louco
das perguntas impossíveis
que nem o mais sábio saberá responder
e por ódio, gritará à multidão

E sem saber, até o momento
vou vivendo, e continuo
nesse vai e vem de incertezas
no ritmo que não acompanha a melodia...





segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Touro

Cai o touro
Caio touro
Caiotouro
CaioTouro
Caio Touro

Acredita agora que o blog é meu?