Se é o que se quer, e em nada, o desprezo
Liberta-se da fôrma que nem existe mais
Esconde-se do exato; procura-se a paz
Perde-se a veracidade
pois ela não pode ser vista
E a imagem que nega a verdade,
é aquela vontade não dita
Feições de desprezo e espanto,
a mudança do preto pro branco
E, torna-se um fardo insistente,
só se vê o mesmo tolo e delinquente
Direito não temos, amigo
A liberdade se escapoliu
Forçá-la enfrenta o perigo
perceba: o mundo caiu.