terça-feira, 3 de novembro de 2009

A4.19

Cultivo a cultura que corre em vermelho
Não procuro contradições
Encontro-me louca diante o desprezo
a palavras temidas escondem ações

Horas vagas assemelhadas ao frio
sobem aos ares à contemplar
E os pensamentos, incessantes vazios
Juntam-se às horas, navegam no ar

Mas que vida escura, ô lerê...
Escassa de ternura, ô lará...
Decepção, agonia, desamor
Essa dor. Vai passar?

Penetrando-se vai, o amor
Sujando de vez a tal dor
Espalhando-se vai, le pardon
Quedando-se vai, hm, l'amour!

Vou sambando, sonhando
confetiando o amar
Pois eu, modéstia à parte
nasci só prá sambar!

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Um Francês

Surge, aparece, encanta
suspira, enamora-me e canta
Apareceu-me do nada
e já encontro-me enamorada.