sábado, 28 de março de 2009

Não mudo minha fala

não escrevo para ti
se nada disso te agrada
sim, faço poesia perante à vida
e fodo-me toda diante o fascínio

não leia se não gosta
não julgue se não sente
não me provoque naquilo que me desperta
não me critique naquilo que não se expressa

incrível,
o sem sentir,
a frieza
a perversidade
numa pessoa só

suma daqui, desapareça
não te quero mais
suma, me esqueça
agora é pela paz! 

Temporal

estou amando novas almas
analisando novos corpos
sentindo o tempo devagar
meu coração acelerar
ah, viagem louca
quero mais, insanidade!
ah! Música alternativa, 
brisa forte na minha rima
Ah! Dê-me mais!
sentimento mentiroso
dá voltas, é doloroso
e a verdade vagabunda
vaga num pensamento esdrúxulo
fale-me como estas?
não, não quero sabê-lo
morra sem nem me notar
e esqueça que um dia louvei o nosso
agora já não te quero
já amo corpos nus de outros,
desejo olhares de estranhos
almejo carícias distintas
escuto arranjos sinistros
os quais nunca me imaginei escutando
as músicas que você ouvia, apaguei-as de minha memória
perverso. perverso. Mentira
traição desiludida de uma vida de farsas
frases ecoam, como uma canção antiga
danço ritmada, mas não sei canta-la
sei a dança da vida, danço-a o tempo todo
o tempo que não passa
e você dorme.
dorme num canto secreto
de uma alma que deixei para trás
num báu, dentro de um quarto escuro e sem vida
prometa-me nunca mais me ouvir chorar
queria um acordo sanguinário
para poder prender-te em meu passado
nunca mais se quer pensar
maldito dia mediocre
chega mais perto
sinta o meu cheiro
depois vem, pro meu desespero
já passou
não foi longo
foi interminável, mas cessou
ah, bizarro tudo isso
e meu tempo impermeável
ah, calor! vontade d'água
tempo novo, suportavel
gostoso de viver
tudo novo, ansioso
delícia de saber
essa filosofia mata
pensamentos não saem daqui
escuto palavras a cada instante
sou uma pura impura
procuro apenas a cura
a cura para a dor
que já acabou
pois eu soube curá-la
já fui a outros cantos amar
vivi um pouco do que não vivi
enquanto com você me prendi
vivi no poema de um caso de dor
vivi numa alma não minha
vai, siga pensante nessa linha
quero fazê-lo entender
o que quero expressar
a dor, o sofrimento de quem já amou
gastou tempo e se perdeu,
gastou tempo, e se arrependeu
ridicularidades, machismo inexplicavel
não sei como pude tanto!
não compreendo essa minha estupidez
viver o meu intenso é o que vou fazer
viver, pra nunca mais se arrepender!

domingo, 22 de março de 2009

Pedido

Acho que espero demais das pessoas. Estou muito mal acostumada. Vida, me ensina?