sexta-feira, 8 de maio de 2009

À procura de um tal coelho branco

Que hora é essa? Minha nossa!
Sento-me para um chá
Duas xícaras, uma bossa,
e palavras para se amar

Uma idéia torta,
e algumas rimas ao àvesso
entram pela mesmo porta
e isso, é um breve começo

De chá sou servida,
troca-troca de lugar
Me dá uma dor na barriga,
ver esse mundo rodar!

Perguntam-me coisas bizarras
Penso, mas logo me canso
e aquelas idéias mais claras
me encontram desperta num canto

Tudo começou com o coelho,
branco com um relógio à olhar
Mas vejo-me através de um espelho
com uma lebre e um louco à cantar

Eles vibram ao desaniversário
É insano parar pra pensar
E hoje, no meu aniversário
Eu nem quis saber de amar

Nos dias de desaniversário
eu fico tão alegre à toa
É tudo em um belo cenário
Encanto-me e a música soa!

O coelho branco passa depressa,
o meu chá, ainda nem bebi
Menina, que loucura é essa?
E essa estória, eu ainda não li.

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