domingo, 25 de janeiro de 2009

Canto da Figueira

As idéias vêm à nossa mente
Exageramos, blefamos, mentimos
Atiçamos nossos sonhos delinquentes
A realidade, inibimos.

A paixão nos leva ao Nirvana
Sua melodia tão fina...
E essa visão tão insana
Tão doce, tão bela: cretina.

Dançamos o canto do Poeta
Gritamos os versos do desespero
E a ilusão novamente desperta
Avisto você, mensageiro

Nossos olhos vêem além do ordinário
Nossas mãos despertam o desconhecido
Vemos além de ti nesse cenário
Não vivemos em teu mundo falecido!

As mãos são máquinas a devanear
Os versos são farsas que difamamos
Teus olhos enxergam o que se deve negar
A teus sonhos e ameaças, louvamos

E em tua mentira, deliramos
És tu mensageiro, soberano
E teu universo podre ignoramos
Toda crença, toda vida, todo ano

Venha mensageiro, dê-nos tua mão suja
Esqueça essa realidade pervertida
Da realidade pútrida, fuja!
E traga sua razão esquecida

Dance o ritmo da loucura
Acredite em nossa ilusão verdadeira
Esqueça de tua vida a amargura
Colha o fruto inexistente da figueira!





Por Carol e Cora.

2 comentários:

Poeta que ama. Amador disse...

Teus frutos são de loucura,
Tuas palavreas devanieos.
Sente no chão a frescura
De estar vivo, ter anseios.

Se tu vês podridão
É porque não sabes onde olhar.
Sós os poetas ficarão
Se essa terra não os encantar.

No universo, mesmo o feio é belo.
Negro e branco formam um elo.
Ao homem basta esse mundo.

As mentiras não são o flagelo,
Quando há verdades no duelo.
Ao homem cabe esse imundo.

Giulia Camargo disse...

Uau caah!!! Voce e otimah!!!!!!
Lindos poemas!! A meio blues!! E lindoooh!!!
T AMO
GIUGIU