quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Loucura Expressa.

O jeito que eu falo não demonstra afeto, nem ao menos meiguice. O jeito que eu ando é genético; eu não posso mudá-lo. E se eu te responder mal? Aceite. Ou, tente ser pior na sua defesa.
Eu sou menina, mas eu falo palavrão, porra. Eu grito. AH! Eu adoro gritar. E nem venha com aquele papinho de que “o grito é o argumento do tolo”. Tolo é aquele que não responde; aquele que não argumenta; aquele que não sabe articular bem as palavras para se defender. Tolo é você, que ao ler isso me acha louca. Louca? Só porque diferente de você, expresso minha angústia e minha raiva numa folha de papel? Louco é você, que sofre sem ao menos entender a essência de se viver, e sem expressar o que realmente te deixa louco. Eu não sei de nada. Nada. Mas eu vou morrer tentando descobrir. E você, que acha que sabe de tudo... Eu tenho pena de você. Você é ingênuo. Você é quem não sabe de nada.
O mundo é malvado. Aprenda a ser também. Bondade apenas existe no céu. Se é que o céu existe. Se é que eu existo, se é que nós existimos...
Eu detesto o gosto amargo da cerveja. Eu gosto do gosto amendoado do whisky. Eu destesto a voz melosa da Britney Spears. Eu gosto dos solos de guitarra do Jimi Page. Eu detesto jogar vôlei. Eu gosto é de fazer faltas, de ter contato físico. De chutar a bola no gol. E, acertá-la. Eu gosto de futebol. Eu odeio livros fúteis como “A Garota Americana”, eu gosto de livros que nos fazem refletir. “O Mundo de Sofia”. Eu detesto comer salada e dizer que é bom. Salada não é bom. Bom é chocolate. É carne mal passada. Bom, é arroz doce com muita canela.
O mundo é malvado. Capitalista. Medonho. Assustador. Preconceituoso. Machista.
Se é que ele existe. Quem me garante que isso é a realidade? Eu acredito que não.
Quero descobrir essa realidade. Você acredita que vive nesse mundo?

Oi. Você tem certeza de que você não é louco?


Nem agora?

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